sexta-feira, dezembro 29, 2006

Invenção ou inovação?

Poucos produtos conseguem mudar nosso hábito de vida. Pensando em produtos totalmente novos, a tarefa é ainda mais difícil. Mas mesmo assim as pessoas insistem em imaginar em pequenos produtos que, acreditam elas, vão facilitar a vida de muita gente. Pode até ser verdade. Mas porque isso é tão difícil de acontecer?

Todos os dias surgem várias invenções, algumas poucas chegam ao mercado e um número extremamente pequeno irão merecer nossa atenção diária. Estou falando de produtos que não existiam e foram incorporados por algum segmento. Tente imaginar um caso extremo: compre todos os produtos de invenção que lhe agrade (escadas diferentes, aparelho eletrônico para fazer abdominal, trecos para cortar frutas e vegetais em formatos diferentes, roupa colante para fingir que você não tem barriga ou alguma coisa para fingir que você tem peito, canetas tradutoras etc...). Não importa o custo nem tamanho, compre! Quanto tempo você levará para dominar todos esses produtos? Onde você vai guardar? Você consegue carregar tudo? Quanto de lixo você irá gerar para descartá-los? Quantos recursos naturais seriam necessários se todo mundo tivesse a mesma quantidade de produtos que você? Como seria a sua vida utilizando cada um deles, um para cada coisa que você fosse fazer no seu dia? Que inferno, não é?

Nós tendemos a manter nossa vida a mais simples possível. Utilizar vários produtos que tentam facilitar nosso dia a dia podem na verdade torná-lo um tanto confuso. Às vezes somos seduzidos por algum produto que nos pareceu interessante em um certo momento, achando que isto iria facilitar alguma ação do cotidiano, mas esse é um forte candidato a ficar encostado na estante. Invenções absurdas não param de aparecer no programa American Inventor. Você compraria isso?



As inovações nos produtos trazem melhorias. Tornam o uso mais prático ou agregam algum valor. Quem poderia imaginar que adicionar uma simples bandeira brasileira e algumas listras coloridas em um chinelo de borracha fosse vender tanto? Cafeteira sempre fará café, mas é um artigo que sofreu muita evolução prática e de design. O próprio Ipod é um artigo que vem da antiga idéia (brasileira!) da portabilidade da música.

Não que seja desperdício de tempo tentar desenvolver produtos completamente novos, mas parece ser muito mais eficiente pensar em inovação como melhoria de algo já existente.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Quantos somos nós?

Alguns números simplesmente não fazem sentindo nenhum para nós. O que são 6 bilhões de pessoas habitando o mundo? É muito difícil imaginar o que é dividir espaço com tanta gente. Mas a internet mudou muito nossa percepção desse número. Quando não conecta a realidade dos cidadãos on-line, mostra uma outra de tantos outros excluídos do mundo digital. Para quem quer ver, é claro.

Esse recurso nos permite obter uma medida mais palpável do número de indivíduos que competem ou compartilham os recursos conosco. Um vídeo interessante mostra os vôos diários que circulam nos EUA. Inimaginável tal circulação de pessoas, e torna compreensível a situação de caótica pelo qual estão passando nossos controladores de vôo.



Em meio a toda essa montoeira de gente é lógico que o mundo competitivo se torna mais acirrado. Uma maneira leve de mostrar tal competição, é a propaganda do PlaySation que mostra as pessoas disputando o topo de uma montanha humana, fazendo analogia às guerras dos jogos on-line que tem espaço para apenas um vencedor.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Mente inquieta

As idéias fixam em nossa cabeça. Podem não ser somente idéias, mas também um desafio. Essa fixação é a motivação para procurar sempre alguma coisa para ocupar a cabeça. Afinal, mente tranqüila é para os Budas. Essa animação da Vancouver Filmes descreve com elegância o que quero dizer.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Mundo robotizado

Aqui vai um vídeo que já empolgou muita gente e assustou tantas outras. Esse robô autônomo foi desenvolvido para carregar pesos (até 40Kg) em lugares remotos. Difícil de acreditar que não há fins militares.



A tecnologia robótica está indo além. Os robôs não autônomos devem ser controlados por humanos pela melhor interface possível. Nada melhor que controlar então apenas com o pensamento, não é mesmo? Para quem se assustou com o primeiro vídeo, se imagine em uma cadeira de rodas. Agora una as duas tecnologias. Começou a fazer mais sentindo para você agora?

domingo, dezembro 17, 2006

Independência profissional

Estabelecer um compromisso entre criação artística e ganho salarial não é uma tarefa fácil. E é para muito poucos, ainda mais no Brasil. Hugh MacLeod escreveu um artigo muito interessante sobre o tema em How to be creative. Não se trava exatamente em como obter inspirações criativas, mas sim em como lidar com elas.


Numa linha mais emprasarial há o artigo do Steve Pavilha: 10 Reasons You Should Never Get a Job. Em poucas palavras, fala que todos nós somos capazes de gerar valor por nós mesmos sem estar ligado a nenhuma prisão empresarial. Podemos ser empreedendores de nossa vida. A idéia é muito interessante, o artigo é bem escrito (bem no estilo american way), mas terminei de ler com a impressão que se for replicado fielmente aqui no Brasil seus discípulos poderiam morrer de fome.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Global warming.

Aqui vai um forte argumento para agir logo no que diz respeito ao aquecimento global. Não quero realizar profecias, nem citar dados calamitosos. Mas você realmente acha que a sua geração não está sendo afetada por esse fenômeno? Acompanhe algumas soluções no site climatecrisis. Leia a respeito do tema e se inspire! Desenvolva a capacidade de reduzir suas emissões de carbono! Calcule suas emissões! Adquira maior qualidade política!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Criatividade não digital, na era digital.

Embalando na onda publicitária criativa, me lembrei de uma propaganda que não foi ao ar na TV brasileira. Trata-se da TV Sony BRAVIA (“Colour like no other”). São milhares de bolas coloridas caindo lentamente ladeira abaixo. Estamos tão encarnados na era digital que ninguém acreditou que não teve uso de computação gráfica.



A Sony deu a resposta. Filmou outra propaganda com a mesma audácia de composição de cores e se comprometeu em postar na internet, diariamente, o andamento dos sets de filmagem. Aqui você acompanha o anúncio, mas aconselho também uma olhada no vídeo do making-off

terça-feira, dezembro 12, 2006

Ah!!!!! O verão!

Aqui vai uma peça publicitária que eu considero ser uma das melhores do ano. A propaganda tem seus clichês, mas é tão bem montada que traz toda aquela sensação de renovação de vida que sentimos a cada virada de ano. Praia, festas... promessas e idéias novas. Talvez seja esse o momento de maior inspiração! Aproveite!



Verão lembra viajem! Esse cara largou o emprego para fazer mochilão pelo mundo. Em cada lugar ele fazia uma dancinha engraçada. Voltou, colou na net e pronto! Mais de dois milhões de acessos. Resultado: Uma empresa, a Stride, resolveu patrocinar uma outra viajem para ele. Com histórias como essas ficamos com a impressão de que estamos fazendo muito errado em não fugir do convencional...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Change This!!!!

Há um tempo atrás comecei a me envolver com leituras sobre idéias guiam ações para um outro rumo. Um dos sites mais interessante que encontrei foi o Change This. Nele se encontram diversos artigos gratuitos sobre idéias inovadoras no campo empresarial, marketing, publicidade, produção entre outros. Recomendo em especial a leitura do artigo Long Tail (Cauda Longa), do Chris Anderson.



A idéia do artigo é baseada em um gráfico chamado de Long Tail. Ele apresenta no seu inicio, a gigantesca venda de “hits”. Exemplo prático: Madona. Logo após vem a venda de artistas menos afortunados nas vendas. O grande lance é que essa lista é tão longa que pode ser muito bem explorada por meios de venda que transpõe qualquer barreira geográfica (como o Amazon) e tem público para qualquer tipo de cultura. Assim todos saem ganhando. Há mercado para todo produto!


O Brasil, como sua legislação atrasada no comercio eletrônico, está perdendo espaço para essa grande revolução. Temos diversos artesãos e produtores locais que poderiam explorar essa idéia para aumentar seus canais de venda. Infelizmente, além do entrave legal, temos ainda uma infra-estrutura tão debilitada que fragiliza qualquer boa ação logística. Haja criatividade para passar por mais estas!

domingo, dezembro 10, 2006

Be Inspired

Quem viu o filme "Uma Verdade Inconveniente" e não se sentiu inspirado a mudar o futuro do mundo, nem que por apenas alguns minutos? São divulgações como essas que fazem o pensamento coletivo mudar e apontam por um futuro mais promissor. O livro Para Mudar o Futuro compartilha desse sentimento e atualiza o leitor sobre a realidade brasileira e mundial em políticas ambientais. Leitura obrigatória!


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