Fique alerta!
B2V4 MB from TEDxRio on Vimeo.
Preciso confessar que fiquei profundamente incomodado por ter passado o segundo TEDx Rio na cidade maravilhosa e eu deixei passar em branco. Onde estava o tubarão do tanque?
Politicas ambientais, sustentabilidade empresarial e social, inovações, cultura e criatividade. Esses são nossos combustíveis. Felipe Vignoli.
B2V4 MB from TEDxRio on Vimeo.
Há algo de errado no modo em que pensamos o transporte público. Basta observar os congestionamentos ao final do dia em uma grande metrópole: carros vazios, ônibus lotados e espaço limitado ao avanço de qualquer um deles. Os malefícios causados a nossa saúde, os acidentes recorrentes e a necessidade de sermos cada vez mais produtivos apontam forte necessidade de soluções alternativas. Estes efeitos não são desejados por ninguém, mas são conseqüência de decisões equivocadas do setor público e, entre outros aspectos da cultura brasileira, a preponderância de um pensamento imediatista.
Os engarrafamentos vistos nas grandes cidades brasileiras são, em sua essência, conseqüência de uma mentalidade ortodoxa dos nossos governantes. Há tempos, já conhecemos as motivações que impedem o fluxo nas ruas. Em tempos remotos, até mesmo charretes encontravam dificuldade de circulação em horários de pico. No entanto, desafogar o trânsito foi sempre uma desculpa para aumentar a circulação de capital na economia. Favoreciam-se diretrizes traçadas para o transporte individual. Pouca coisa mudou. O crescimento horizontal das cidades é suportado pela venda de automóveis particulares. Para melhorar o escoamento, pensa-se na construção de novas vias ao invés de aumentar a frota ou modais públicos. A taxação sobre a circulação restringe-se apenas às vias expressas. Esquece-se do alto valor da livre circulação nos centros urbanos. Investimentos estruturais para o transporte público, como a construção de faixas seletivas, têm êxito, mas sua disseminação é morosa em comparação à urgência do problema.
A fabricação de veículos individuais para alimentar essa preferência acabou gerando uma relação de dependência. Em momentos de crise, como visto no cenário mundial em 2008, fez-se necessárias ações protecionistas ao setor automobilístico. Nessa situação de crise, reduziu-se o IPI, foi dada maior facilidade ao crédito, impulsiou-se as vendas e garantiu-se empregabilidade a metalúrgicos. Preservou-se ainda a imagem política. Assim, foi criada uma falsa sensação à população de aumento do poder de compra e ascensão social.
Todas essas ações são suportadas por uma cultura perfeitamente compatível. A aquisição do automóvel próprio é tanto um sonho quanto um símbolo de status. Modelo e fabricante identificam o perfil do proprietário e expressam seu valor como cidadão. Representamos, nas ruas, a importância da aparência, a diferenciação entre os indivíduos e outras nuances herdadas de uma cultura colonial.
A priorização do transporte individual gera um alto custo à sociedade. Renegar esta conta e não medir os prejuízos traz conseqüências impagáveis ao país. Atuar diretamente nos efeitos do problema do transporte, vendendo mais carros e construindo novas vias, já provou ser uma estratégia fadada ao fracasso. Poderemos mudar nosso rumo adotando um novo foco político capaz de transpor o imediatismo. Reestruturar nossos modelos urbanos, descentralizar nossa economia, taxar a circulação de carros nos grandes centros, investir nos meios de locomoção pública e adequar vias para melhor circulação de pedestres e bicicletas são exemplos de soluções adotadas em alguns lugares e comprovadas como eficazes. Não há momento melhor para por em prática essas ações se não o que vivemos agora: transição de lideranças políticas. Agindo agora, teremos tempo para sentir os benefícios de se investir no coletivo e, com sorte, mudar aspectos arraigados em nossa cultura.
“Bolsa Família” is one of the most significant cash-transfer program in Brazil. Its success is evident. Every ongoing presidential candidate put it as a priority in its government plan and every one of them trie to convince the public that the idea came from its mind first. The main goal of this program is to get children into school and pay their parents for its education. As a result, figures born out of that imbalance is decreasing and many more children are keeping on with their studies.
Benefits received from this program is different when comparing urban and rural areas. In urban areas there are more opportunities of jobs (informal or formal ones). In addition, it is true that it is much more expensive to live in the city than in crop fields. For that reason, sometimes, parents in urban areas don’t have motivation enough to enroll their children at “Bolsa família”. Their kids increase more their cash bringing money from street than receiving it from the program. In rural areas, on the contrary, it is worth enrolling children. While they study, kids are able to help at the harvest, because they can have up to 15% of absence from school.
Although the program’s benefit related to the economic bias, we still have social problems. After children grow up and finish their primary studies, it is being observed that they are finding it hard to get into the market. More qualification is required by them. They are unable to carry on their studies because their parents still need them help to increase the family income.
People around twenty years old are being labeled as individualist, competitive and spoiled by their parents. The lack of responsibility, being held by those young people, is giving them the status of an “emerging adulthood”. One might say that it has psychological mature basis and it is related to the late development of our brains. If it is true, it should happen the same way all over the world.
Arnett’s studies have shown that young Americans are swapping phases of life. They are having multiple experiences of sex, reaching professional success, occasionally getting a master of doctor degree and maybe even having a child before getting married. They are being called the “boomerang generation” because many of them are returning home after some years. Due to their over-qualified, and yet, valuable skills they just aren’t being absorbed by the market.
In Europe we are seeing a slightly different movement. Young people are not coming back home before they turn 30, but they are taking longer to leave their parent’s. The equal distribution of income and the wide range of jog opportunities are leading young people to take longer to graduate at university. They are having as many experiences of life as possible before facing the responsibility of adulthood.
In Latin America, as expected, similar behavior can be observed highlighted by economic disparities. The 20s generation is postponing adulthood. They have financial protection of their parents, who are supporting their consuming needs and spoiling them. At the same time, they are either overqualified or do not have skills at all, if they are unable to afford for education.
If we have so many different pictures and such similar behavior we could say that, in fact, people around their 20s can’t confront the responsibility of choosing just one option when there are so many to pick from. This can be a positive thought if their experiences are chosen wisely and guide us to a world were more self-confident people live.
TEDxSP 2009 - Fábio Barbosa from TEDxSP on Vimeo.